A comunidade de engenheiros envolvidos com gerenciamento de projetos conseguiu incluir a sugestão de obrigatoriedade de desenvolvimento de Escritório de gerenciamento de Projetos (EGP) Técnicos na Gestão do Estado como um dos dez itens do documento desenvolvido pelo Sindicato dos Engenheiros do Rio Grande do Sul (Senge) chamado de Pauta Mínima para a Administração do Estado. A criação de um Escritório de Projetos Técnicos teria a função de alinhar diretrizes entre públicos envolvidos nestes projetos, públicos e privados, na condução de aprovações e na busca por recursos para desenvolvê-los. Junto a isso, o Senge sugere a adoção de princípios norteadores de boas práticas de gestão de projetos, como aqueles contidos no Guia PMBOK, que apresenta um conjunto de práticas mundialmente disseminadas pelo Project Management Institute, e no estado representada pelo PMI-RS.

Conforme o Diretor de Finanças do PMI-RS, Engenheiro Rogério Severo, "consolida-se cada vez mais no nosso Estado a necessidade que outras áreas estão visualizando de vantagens de EGP's técnicos para adoção efetiva de boas práticas de gestão, para o suporte executivo das ações de governo. Para a engenharia, em especial, pois precisamos avançar em licenciamentos, métodos de aprovações, busca de recursos, execução e controle de empreendimentos, adoção de novos métodos de contratos de obras. Assim, através de EGP's técnicos teremos profissionais especialistas em gestão de projetos para colaborar com a implementação efetiva de mudanças".

Através desta lista, A intenção do Senge é propor ao futuro governador posturas, iniciativas e procedimentos nas áreas de engenharia, arquitetura e agronomia, a partir da atualização e profissionalização dos processos, reduzindo ao mínimo as influências político-partidárias, econômicas ou interesses pessoais nas funções, cargos e atribuições de caráter eminentemente técnico. De acordo com a entidade, os dez itens são aspectos inarredáveis e necessários à ampliação da qualidade dos serviços entregues à população. São ideias que dialogam entre si, se fundem e se complementam, criando uma massa crítica e propositiva, aberta ao diálogo e à construção de um futuro melhor na gestão pública do Rio Grande do Sul.

 

Data de publicação: 06 de outubro de 2014