Os casos de sucesso em projetos costumam aparecer quando se tem sucesso na própria liderança, pois é ela quem promove o método e garante o aumento do conhecimento, guiando as pessoas pelo caminho certo. Essa foi a mensagem de Ricardo Felizzola, CEO da HTMicron e Conselheiro Executivo do PMIRS, na abertura do segundo dia do 13o Congresso de Gerenciamento de Projetos. O palestrante enfatizou que liderar é mover-se junto com as pessoas, seguindo em conjunto para atingir objetivos que são maiores que a individualidade. "Por mais inovadoras que as empresas sejam, precisam de líderes para moverem-se no rumo certo", apontou.
A inovação também foi assunto incluído na palestra do professor Ângelo Valle, da Fundação Getúlio Vargas, que falou sobre tendências para o gerenciamento de projetos. Ele colocou a inovação no centro de tudo e afirmou que saber usar métodos inovadores com normas de projetos disponíveis ajuda a saber o que deve ser feito e como deve ser feito. O especialista também destacou a importância do conhecimento e da conexão que o futuro da área deverá trazer para o ambiente corporativo.
Em paralelo, aconteceu o terceiro painel do evento, com um tema abordado pela primeira vez nesse formato. Para falar sobre Gestão de Riscos Corporativos foram convidados os especialistas Eduardo Nascimento Cruz e Flávio Sohler e o VP de Expansão e Branches do PMIRS, Leandro Vignochi. No painel ficou evidente a conclusão de que os riscos ainda não são vistos com toda a importância que merecem no gerenciamento de projetos. O momento foi marcado por análises sobre a urgência de olhar para os riscos que envolvem os projetos e, cada vez mais, focar na capacitação das pessoas que estão envolvidas. Outro aprendizado foi de que as lições aprendidas precisam ser vistas como pontos de fundamental importância ao olhar para os riscos que projetos futuros podem trazer, e que é preciso aprender a usar esses ativos organizacionais como pontos importantes da gestão do projeto do seu início ao fim.
Os diretores do PMIRS, Giovana Oliva D´Alascio e Rodrigo Zanotelli Morais, deram continuidade ao evento contando como o Capítulo se preparou para um dilema, ainda no ano passado, quando seu PMO estava estruturado, mas não totalmente alinhado com as necessidades dos voluntários, filiados e Diretoria. O capítulo buscava alavancar resultados e reconhecimento cada vez maior da comunidade, e acreditava que o PMO era uma peça chave. Partindo da filosofia lean, o Capítulo construiu um modelo de PMO com foco na agilidade organizacional. A missão era promover o alinhamento com o planejamento estratégico anual e tornar o PMO uma referência para aumentar o número de voluntários nos seus projetos.
A manhã encerrou com mais uma quadro Smart Talks, com apresentações de cases empresarias, de forma ágil e inovadora. A primeira palestra abordou os novos desafios do gerente de projetos perante a inovação que o mundo tem nos apresentado. O segundo Smart Talk falou sobre a evolução pessoal e como estamos conectados com tudo o que acontece ao nosso redor a todo instante. E o terceiro, sobre as mudanças que métodos ágeis podem provocar nas organizações e como a inovação passa diretamente pela agilidade.
Data de publicação:
17 de novembro de 2016