Ainda estamos tentando absorver tanta informação e aprendizado gerados no CBGPL - Congresso Brasileiro de Gestão, Projetos e Liderança - de 2002, que começou no dia 08, em Belo Horizonte (MG), e continuará nos próximos dias 15 e 16 de julho, em Salvador (BA). O evento este ano traz um formato híbrido, com transmissão on-line e programação presencial, com a participação de grandes nomes do gerenciamento de projetos no país.


E, claro, há filiados do PMI Rio Grande do Sul participando ativamente dos eventos. Por isso, destacamos alguns trechos interessantes das palestras para te fazer refletir sobre o impacto que você, gerente de projetos, profissional ou estudante pode gerar com a gestão de projetos.

"O retorno do Congresso presencial - e evoluído para um evento híbrido - foi algo muito aguardado. Retomar as discussões em um momento em que já estamos vivendo e sendo impactados pelas mudanças dos últimos dois anos é fundamental para o desenvolvimento profissional e pessoal de todos nós, profissionais de projetos. Os Capítulos PMI Bahia e PMI Minas Gerais estão de parabéns pelo enorme desafio proposto de realizar um evento em dois estados e com transmissão simultânea de altíssima qualidade. As apresentações e discussões propostas estão no mesmo nível", destaca Alex Rosa, presidente do PMIRS.


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Olhando para os Gerentes de Projeto do Presente e do Futuro


Ricardo Triana, PMI Fellow, Diretor Executivo para a América Latina no Project Management Institute, abriu a participação dos palestrantes trazendo importantes reflexões sobre a estratégia do PMI® no Brasil sob a perspectiva da ampliação do nosso impacto através do envolvimento de changemakers, de 5 à 105 anos em nosso ecossistema.


No Brasil temos mais de 10 mil filiados ao PMI®, sendo que 6 mil filiados aos Capítulos. Mas o potencial é muito maior. Segundo mapeamento do PMI®, no Brasil há pelo menos 511 mil profissionais que atuam com projetos em diferentes áreas e métodos.


"Se tanta coisa estamos fazendo, porque o resultado de projetos está quase a mesma coisa durante os últimos anos? Deveria ser muito melhor. É porque não estamos tendo o impacto que deveríamos. Não estamos mudando”, provocou Triana.


Foi a partir desse entendimento, que o PMI® passou a mudar a estratégia, da qual o impacto social faz parte. “Você não pode mudar o mundo se você pensa que unicamente um grupo de pessoas que fala de projetos vão fazer isso. O mundo muda porque mais pessoas estão engajadas em um objetivo, buscando resultados”, explicou.


Ainda durante a palestra, Triana salientou os pilares de amplitude (alcançar mais pessoas), profundidade (impactar mais pessoas) e temporalidade (por mais tempo), dando destaque à atuação dos changemakers. “É preciso que a comunidade ao redor do PMI® seja maior - não necessariamente filiada - e envolva os changemakers, que estima-se serem mais de 22 milhões de pessoas no mundo. Eles não são necessariamente gerentes de projetos, mas são pessoas que promovem mudanças e precisam ter habilidades de gerenciamento de projetos”.



Global Megatrends 2022


Nós abordamos aqui no PMIRS, recentemente, os resultados e orientações do Relatório que apontou as Global Megatrends 2022. Roberto Toledo, membro do Board do PMI®, participou do evento como keynote no dia 09 de julho e comentou o impacto dessas tendências.


“Como resultado da mudança do mundo, precisamos mudar e nos adaptar rapidamente”, disse. E os gerentes de projetos têm oportunidades ímpares ao estarem envolvidos com a evolução da tecnologia e o controle de riscos, como ataques cibernéticos; enfrentando desafios relacionados à mudanças climáticas, incluindo a sustentabilidade em todos os projetos.


"O PMI® está ajudando os gerentes a se envolverem com os desafios da sustentabilidade nos projetos por meio de uma aliança estratégica com a GPM Global - Green Project Management® , uma empresa social que ajuda a promover práticas de desenvolvimento sustentável e regenerativo”, lembrou.


Para sermos líderes eficazes precisamos desenvolver mais nossas power skills. "Se somos ágeis ou não somos ágeis não é algo mais para ser discutido. É tudo ágil, não necessariamente com metodologias ágeis em todos os processos, mas todos os projetos e empresas precisam ser ágeis. É por isso que o novo triângulo de talentos reflete o que as empresas e líderes esperam dos profissionais de projetos”.

Toledo ressaltou que mais pessoas do que nunca precisarão de mais habilidades de projetos. “As organizações precisam de pessoas que contribuam com as mudanças, mas que possam conduzi-las. Utilize as abordagens de poder, para desenvolver suas próprias habilidades e contribuir com a transformação de ideias em realidade”.


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Categorias: Eventos
Data de publicação: 12 de julho de 2022
Créditos das Fotos: Luciana Horst - Filiada que colaborou na cobertura